O confronto do grupo pró-democracia com a PM teria começado após pessoas que portavam símbolos neonazistas se infiltraram na manifestação
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"A Policia Militar de São Paulo agiu hoje para manter a integridade física dos manifestantes, na Avenida Paulista. Dos dois lados. A presença da PM evitou o confronto e as prováveis vítimas deste embate. Todos têm direito de se manifestar, mas ninguém tem direito de agredir", afirmou Doria. "No processo democrático, manifestações devem ser respeitadas. Mas posições contrárias não podem ser expressadas com violência nas ruas. O Brasil precisa de paz, diálogo e respeito às instituições, para preservar sua democracia", continuou.
O confronto do grupo pró-democracia com a PM teria começado após pessoas que portavam símbolos neonazistas se infiltraram na manifestação, segundo contou ao Estadão o organizador do movimento Somos Democracia Danilo Pássaro, de 27 anos. "Até então, estava tudo calmo. Nossas faixas eram pela democracia, e eu já havia feito um discurso", afirmou.
A PM utilizou bombas de gás lacrimogêneo para separar o conflito, desencadeando confronto que se estendeu por parte da Paulista em direção à estação Consolação do metrô. Um grupo passou a jogar pedras e outros objetos contra os policiais. Outros fizeram barricadas com uma caçamba de lixo. A confusão durou cerca de uma hora. Ao menos cinco manifestantes foram detidos, apurou o Estadão.
Do outro lado da avenida, em frente à sede da Federação da Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), grupo de apoiadores do governo Bolsonaro realizaram uma manifestação no local. O ato continuou normalmente.
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