A Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que o agente vai responder administrativamente
© Reprodução / TV Globo |
O manifestante participava de um protesto contra o racismo no Brasil, na mesma linha do que acontece nos últimos dias nos Estados Unidos. No Rio, os participantes pediam o fim da morte de jovens negros nas favelas - como a do menino João Pedro, de 14 anos, morto neste mês durante operação policial no Complexo do Salgueiro, no município de São Gonçalo. Ele estava dentro de casa quando foi atingido.
O protesto na zona sul carioca começou pacificamente, mas, segundo imagens da GloboNews e de vídeos publicados nas redes sociais, tropas da Polícia Militar usaram tiros de borracha e bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes. Em nota, a PM afirmou que, na dispersão da manifestação, "um grupo mais exaltado começou a arremessar pedras no Palácio Guanabara e nos policiais militares". Argumentou também que um manifestante conseguiu entrar no Palácio e danificou uma viatura.
"Naquele momento, houve necessidade de fazer o uso de instrumento de menor potencial ofensivo para conter os manifestantes. Na ação uma pessoa foi encaminhada para a delegacia", complementou. O policial que apontou o fuzil para o manifestante atuava no bloqueio do trânsito e na segurança da tropa, de acordo com a PM.
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