"Ele está visível aqui no Hemisfério Sul, em particular na Região Sudeste do Brasil, porém está com o brilho um pouco mais fraco. Será um pouco mais difícil de observar a olho nu, mas com pequenos telescópios ou binóculos é possível observá-lo”, disse Othon Winter
“Ele é um dos mais brilhantes dos últimos 20 anos e, até dois dias atrás, era visível no Hemisfério Norte a olho nu. Agora ele está visível aqui no Hemisfério Sul, em particular na Região Sudeste do Brasil, porém está com o brilho um pouco mais fraco. Será um pouco mais difícil de observar a olho nu, mas com pequenos telescópios ou binóculos é possível observá-lo”, disse o físico e astrônomo da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Guaratinguetá, Othon Winter.
O cometa tem diâmetro aproximadamente de cinco quilômetros e é formado de gelo e poeira. Quando passa próximo ao Sol, como ocorre agora, libera gás, o que forma uma nuvem luminosa chamada coma, que envolve o núcleo do cometa. Junto dessa nuvem, formam-se duas caudas, uma de gás e outra de poeira, que se estendem por centenas de milhares de quilômetros, dando o formato característico do cometa.
O Neowise recebeu o mesmo nome do telescópio espacial da Nasa que o identificou, em 27 de março. Ele só voltará a ser visível na Terra a olho nu novamente daqui a 6,8 mil anos.
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