A população ocupada e não afastada do trabalho somava 71 milhões de pessoas o período, acima da semana anterior, quando foram registradas 69,2 milhões de pessoas
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A população ocupada e não afastada do trabalho somava 71 milhões de pessoas o período, acima da semana anterior, quando foram registradas 69,2 milhões de pessoas. Em maio, eram 63,9 milhões nessa situação. O nível de ocupação na semana de 24 de junho a 4 de julho era de 48,1%, estável em relação à semana anterior (48,5%) e com queda em relação à primeira semana de maio (49,4%).
O número de desocupados continua alto, 11,5 milhões de pessoas no período pesquisado, abaixo, porém, dos 12,4 milhões da semana passada, reduzindo a taxa de desocupação para 12,3%, ante 13,1% da semana anterior, mas superando o nível de 10,5% do início da pesquisa do IBGE.
A nova pesquisa é uma versão da Pnad Contínua, planejada em parceria com o Ministério da Saúde, para levantar dados sobre o mercado de trabalho e saúde. A coleta mobiliza cerca de 2 mil agentes do IBGE, que levantam informações remotamente de 193,6 mil domicílios distribuídos em 3.364 municípios de todos os Estados do País.
Segundo o IBGE, a população ocupada no período era de 81,8 milhões de pessoas, registrando queda frente à semana anterior (82,5 milhões de pessoas) e aos 83,9 milhões da primeira semana da pesquisa. O IBGE apurou que 8,9 milhões de pessoas trabalhavam remotamente, número que tem permanecido praticamente estável em relação a todo o período pesquisado.
Já a população que não estava trabalhando e nem procurando emprego aumentou para 76,8 milhões de pessoas, um aumento de 1,7 milhões de pessoas comprado à semana anterior. Nessa população, cerca de 28,7 milhões de pessoas (ou 37,4% da população fora da força de trabalho) disseram que gostariam de trabalhar. Esse contingente aumentou em relação à semana anterior (26,9 milhões ou 35,9%) e, também, frente à semana de 3 a 9 de maio (27,1 milhões ou 35,5%).
Por causa da pandemia, cerca de 19,4 milhões de pessoas fora da força que gostariam de trabalhar e não procuraram trabalho, Elas correspondiam a 67,4% das pessoas não ocupadas que não buscaram por trabalho e gostariam de trabalhar. Esse contingente aumentou em relação à semana anterior (17,8 milhões ou 66,2%), mas permaneceu estável em comparação com a semana de 3 a 9 de maio (19,1 milhões ou 70,7%), informou o IBGE.
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