A Itália prorrogou o estado de emergência até 15 de outubro para poder continuar a aplicar as medidas de contenção do novo coronavírus.
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O Instituto Superior de Saúde italiano admitiu que há "uma transmissão generalizada do vírus", o que, sempre que ocorrem condições favoráveis, provoca também "surtos de dimensão considerável" e que, por vezes, estão associados à importação de casos de países estrangeiros.
"O número de casos de infecção, mesmo que esteja tudo sob controle, mostra uma tendência em alta", lê-se num comunicado do instituto.
O ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, anunciou hoje que foi prorrogada a obrigatoriedade de respeitar duas semanas de quarentena preventiva para evitar contágios do novo coronavírus para os cidadãos oriundos da Bulgária e da Romênia que visitem ou se desloquem para a Itália.
Em sentido inverso, retirou da lista de países extracomunitários os cidadãos da Argélia, embora, para entrarem na Itália, tenham também de respeitar a quarentena preventiva, tal como as autoridades de Roma impuseram a todos os países fora do Espaço Schengen.
A Itália prorrogou o estado de emergência até 15 de outubro para poder continuar a aplicar as medidas de contenção do novo coronavírus.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 673 mil mortos e infectou mais de 17,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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