Caso foi identificado num estudo feito pela Universidade do Nevada, que indica que a segunda infeção foi bastante mais grave do que a primeira.
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De acordo co o New York Times, trata-se de um homem que obteve o primeiro diagnóstico positivo para a doença provocada pelo vírus SARS-CoV-2 em meados de abril e, depois de registrado como recuperado, voltou a acusar positivo no final de maio, sendo que desta vez apresentou um caso mais grave da doença.
Akiko Iwasaki, professora na escola de medicina da Universidade de Yale, deu algumas explicações sobre o caso através da sua conta de Twitter, detalhando que, durante a primeira infecção, "o paciente recuperou depois de cerca de um mês em isolamento", obtendo dois resultados negativos seguidos. "O paciente esteve bem até o final de maio, ficou doente e obteve resultado positivo pela segunda vez. Desta vez precisou de hospitalização e ventilação", disse.
A 25 yr old patient in Nevada has a confirmed case of #COVID19 reinfection (48 days apart between 1st and 2nd PCR).— Prof. Akiko Iwasaki (@VirusesImmunity) August 28, 2020
This time, unlike the case in Hong Kong, the immune system did not protect this person from reinfection or disease. (1/n)https://t.co/9gMThBoMu2
Na segunda-feira os pesquisadores da Universidade de Hong Kong anunciaram o primeiro caso oficial de reinfecção pelo novo coronavírus no mundo, num homem de 33 anos de idade, acrescentando que as sequências genéticas das estirpes do vírus contraídas pelo homem em abril e em agosto eram "claramente diferentes". O mesmo acontece com este paciente dos Estados Unidos, segundo indicou a especialista, colocando de lado a hipótese de o agente infeccioso nunca ter desaparecido totalmente do organismo.During the 1st infection in April, patient recovered after about a month in isolation, testing negative for viral RNA in 2 subsequent tests. Patient was well until end of May, became ill and tested positive 2nd time. This time needing hospitalization & oxygen support. (2/n)— Prof. Akiko Iwasaki (@VirusesImmunity) August 28, 2020
"Este caso demonstra a necessidade de mais investigação à miríade de efeitos de uma reinfecção por Covid-19. Dado que mais e mais casos de reinfecção vão ser reportados, deveremos conseguir uma melhor percepção do quão bem o sistema imunitário protege contra a doença depois de uma infecção natural", concluiu a docente.Viral genome of 1st and 2nd isolates differed significantly, indicating that reinfection occurred. (3/n) pic.twitter.com/UvZAhGkcZ0— Prof. Akiko Iwasaki (@VirusesImmunity) August 28, 2020
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