As áreas mais frequentemente interrompidas incluíram vacinação de rotina e diagnóstico e tratamento de doenças não transmissíveis.
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"A pesquisa mostra as rachaduras nos sistemas de saúde, mas também serve para informar estratégias para melhorar a disponibilidade de atendimento médico durante a pandemia e também depois", disse o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Com base nos relatórios, os países experimentaram, em média, interrupções em metade dos 25 serviços analisados. As áreas mais frequentemente interrompidas incluíram vacinação de rotina - 70% das nações entrevistadas registraram problemas no serviço de aplicação fora de um posto ou instalação - e diagnóstico e tratamento de doenças não transmissíveis (69%).
Planejamento familiar e contracepção (68%), tratamento para distúrbios de saúde mental (61%) e diagnóstico e tratamento de câncer (55%) foram outros campos entre os mais afetados. Os países também relataram interrupções no diagnóstico e tratamento da malária (46%), detecção e tratamento de casos de tuberculose (42%) e tratamento de HIV (32%).
Embora algumas áreas, como assistência odontológica, possam ter sido deliberadamente suspensas de acordo com protocolos de cada governo, a OMS aponta que a interrupção em outros serviços deverá ter efeitos prejudiciais à saúde da população a curto, médio e longo prazo.
Os serviços de emergência foram interrompidos em quase um quarto dos países entrevistados. Serviços de atendimento 24 horas, por exemplo, foram afetados em 22% dos países. As transfusões de sangue urgentes foram interrompidas em 23% dos locais analisados e as cirurgias emergenciais em 19% das nações.
Cerca de 79 países relataram reduções no atendimento devido à combinação de menor demanda e outros fatores, como dificuldades financeiras. Do lado da oferta, o aspecto reportado com mais frequência foi o cancelamento de serviços opcionais (66%). Realocação de pessoal para participar da resposta à covid-19 e indisponibilidade de atendimento por conta de interrupções no fornecimento de equipamentos médicos e produtos de saúde foram outras causas apontadas na pesquisa.
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