O ranking deste ano reúne informações de 1.527 universidades de 93 países e regiões
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O ranking deste ano reúne informações de 1.527 universidades, de 93 países e regiões, um recorde. Os Estados Unidos lideram a lista, com 181 instituições; em seguida vêm Japão (116), Reino Unido (101), China (91) e Índia (63). O top 10 é dominado por Reino Unido e Estados Unidos. A britânica Universidade de Oxford, que está à frente de um dos estudos mais promissores para desenvolver a vacina contra o novo coronavírus, está em 1° lugar, seguida pela de Stanford e Harvard (ambas nos EUA).
A THE observa que, embora Estados Unidos e Reino Unido dominem os 10 primeiros postos, a China entra no top 20. A Universidade de Tsinghua é a primeira instituição asiática a conquistar uma posição no grupo de elite. Por outro lado, a Europa teve um número baixo recorde de universidades entre as 200 melhores.
Classificada como a melhor do Brasil, a USP subiu no ranking e está na faixa das 201-250 melhores instituições (após o 200º lugar, as universidades são classificadas em faixas). No levantamento anterior, ocupava a faixa 251-300. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) aparece como segunda melhor brasileira, na faixa entre 401-500, uma melhora em relação ao ano passado, quando estava na faixa 501-600.
O Brasil, que antes contava com 46 universidades no ranking, agora tem 52. Entraram para a lista: Universidade Federal de Sergipe, Universidade Federal de Juiz de Fora, Universidade Federal do Maranhão, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Piauí e Universidade Federal de Uberlândia.
Para a avaliação, a THE considera, entre outros fatores, o número de citações de pesquisa, o grau de titulação dos professores, a transferência de conhecimento para a sociedade e o nível de internacionalização. Ao comentar o resultado, o diretor da THE, Phil Baty, afirmou que o avanço da covid-19 pode ter impacto significativo sobre as universidades. "Esta nova classificação fornece mais uma evidência clara de mudança no equilíbrio de poder na economia global do conhecimento a partir dos sistemas de ensino superior. Essa tendência deve se acelerar ainda mais à medida que a pandemia anuncia uma tempestade perfeita de enormes desafios, principalmente para universidades ocidentais, especialmente aquelas nos EUA e no Reino Unido, que enfrentam risco muito real de perder talentos estudantis internacionais significativos", afirmou.
No caso das universidades brasileiras, a crise sanitária impôs desafios de organizar sistemas de aulas e pesquisa híbridos, que envolvam atividades presenciais e remotas, e lidar com a restrição de recursos, uma vez que a pandemia afetou gravemente e arrecadação e tem afetado o orçamento do ensino superior público. Nos últimos anos, as instituições do País já vinham sofrendo com restrições de verba para pesquisa e custeio.
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