Este novo confinamento, com menos restrições do que o imposto em março, entrará em vigor já a partir desta sexta-feira, dia 30.
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Uuma declaração ao país no início da noite desta quarta-feira, o presidente Emmanuel Macron anunciou novas medidas para combater a pandemia da Covid-19, dizendo que o vírus está circulando na França, "a uma velocidade que nem as previsões mais pessimistas previam".
Alertando para o fato de os hospitais franceses estarem no limite, Macron revelou que, a partir de sexta-feira, vigorará um novoconfinamentono país.Esta medida segue até, pelo menos, dia 1º de dezembro- tal como acontecerá na Alemanha.
"Decidi que era necessário impor, a partir de sexta-feira, oconfinamentoque deteve o vírus. Todo o território nacional está em causa", declarou o chefe de Estado francês, destacando que é necessária uma"travagem brutal nos contágios" para evitar o colapso dos hospitais.
Contudo, este novo confinamentoserá diferente do decretado na primavera. "Este confinamento será adaptado", as escolas vão manter-se abertas, as visitas a lares de idosos e centros de dependência estarão autorizadas, e será generalizado oteletrabalho. "As fábricas, as explorações agrícolas e as obras públicas vão continuar a funcionar. A economia não pode parar nem afundar", afirmou.
Entre os comércios e estabelecimentos "não essenciais" que serão encerrados estão os bares e restaurantes. Macron destacou ainda que as fronteiras interiores ds França e o espaço aéreo continuarão abertos e, salvo exceção, as exteriores vão manter-se encerradas, embora os franceses que estejam no estrangeiro possam regressar ao país, garantindo ainda que serão feitos testes rápidos aos viajantes que cheguem ao país.
"Fiquem o máximo possível em casa, precisamos do espírito de cidadania de todos”, apelou o chefe de Estado francês, referindo que a segunda onda "será mais mortífera". "Se nada for feito, haverá pelo menos 400 mil mortes suplementares" dentro de alguns meses na França, afirmou Macron, salientando a necessidade de procurar a imunidade coletiva.
"Jamais a França deixará deadotaressa estratégia", que significa a "classificação entre os pacientes", os idosos enquanto principais vítimas dapandemia", acrescentou Macron.
O executivo francês avaliará a cada 15 dias a evolução da epidemia e decidirá, se necessário, a aplicação de novas restrições ou, no caso de a situação melhorar, o levantamento de algumas medidas.
O endurecimento das medidas no país surge no mesmo dia em que a Alemanha decretou um confinamento parcial, com o encerramento parcial, durante quatro semanas, de restaurantes, bares e teatros devido ao elevado aumento de casos de Covid-19.
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