Na Espanha, quem for chamado à vacinação e se recusar verá o seu nome numa lista, que será partilhada com "parceiros europeus".
© Alvaro Calvo/Government of Aragon via Getty Images |
Os espanhóis que se recusarem a tomar a vacina contra a Covid-19 serão listados num registro que depois será partilhado com outros países europeus, segundo informou na segunda-feira o ministro da Saúde, Salvador Illa.
A revelação foi feita em entrevista à televisão La Sexta, tendo o ministro lembrado que a vacina não é obrigatória, mas quem recusar, depois de ser chamado à vacinação, irá constar nesse novo registro. A lista não será tornada pública, de acordo com as leis de proteção de dados espanholas, mas será "partilhada com outros parceiros europeus".
"Este não é um documento que vai se tornar público", afirmou, acrescentando que este arquivo será elaborado "com o maior respeito pela proteção de dados".
Salvador Illa reforçou que se trata de "pessoas a quem for proposto (ser vacinado) e que, simplesmente, se recusem".
Portugal
Em Portugal, não há planos para algo semelhante. A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, indicou nesta terça-feira que, de momento, não será efetuado um registro de quem se recuse a ser vacinado, salientando a "adesão enorme" ao processo de vacinação nestes primeiros dias.
A Espanha ultrapassou ontem as 50.000 mortes por Covid-19 e soma mais de 1,8 milhões de casos confirmados da doença.
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