O ministro afirmou que tem buscado expandir ações de enfrentamento da covid-19 no Ministério da Saúde
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Esta é a primeira vez que o evento é realizado de forma virtual por causa da pandemia de coronavírus. "Tenho certeza de que até fim do ano conseguiremos imunizar população", disse o ministro. "Teremos todos os cidadãos imunizados em nosso país até o fim do ano", reforçou em outro trecho de sua fala.
No início de sua apresentação, Queiroga enfatizou que o presidente Jair Bolsonaro tem indicado desde que assumiu a pasta que seu governo tenha ações simultâneas nas áreas da Saúde e da Economia. Ele está no mesmo painel que o ministro da Economia, Paulo Guedes. Queiroga aproveitou o momento para passar uma mensagem de solidariedade às vítimas da covid-19 e ressaltar o "empenho e dedicação dos profissionais de saúde".
O ministro afirmou que tem buscado expandir ações de enfrentamento da covid-19 no Ministério da Saúde com três focos: acelerar campanha de vacinação, garantir a assistência à saúde aos que foram afetados pela doença e reforçar medidas sanitárias. Ele apresentou ainda dados sobre número de vacinados e entrega de imunizantes e disse que, apenas este ano, já foram investidos R$ 3,4 bilhões na área em novos leitos, inclusive com e sem suporte ventilatório invasivo.
Crescimento da economia
Marcelo Queiroga também disse que a expansão contínua da vacinação contribui para melhora da previsão de crescimento da economia. "Cada 10% da população vacinada aumenta em 0,13 ponto porcentual as projeções de crescimento da economia", afirmou, durante o fórum.
Queiroga disse ainda que o governo está lançando um programa de testagem para ampliar sistematicamente os exames de covid no País, principalmente em áreas chave como escolas. "As medidas de controle de circulação do vírus visam garantir sociedade e economia funcionando de forma segura. Teremos todos os cidadãos imunizados em nosso país até o fim do ano", completou.
No evento com investidores, o ministro procurou "vender" o setor de saúde brasileiro como uma "ótima oportunidade de negócios". "Nesse momento de crise, a soma de recursos públicos e privados é fundamental. Propomos uma política transversal entre setor público e privado de saúde", afirmou.
De acordo com Queiroga, a intenção é ampliar, com a parceria do setor privado, o acesso da população brasileira a produtos e tecnologias de saúde e diminuir vulnerabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS).
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