O governo de Xian admite dificuldades de abastecimento, mas o regime central nega
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Os 13 milhões de habitantes têm direito de sair para se abastecer com comida apenas uma vez a cada três dias.
Na quarta-feira (29), as autoridades regionais admitiram que as restrições afetavam a oferta de alimentos, mas o governo central relativizou essas dificuldades nesta quinta-feira (30).
"No geral, a oferta de produtos básicos em Xian é suficiente", afirmou o porta-voz do ministério do Comércio, Gao Feng, em entrevista coletiva online. O porta-voz acrescentou que seu ministério tomaria medidas adicionais para garantir o abastecimento em caso de necessidade.
No entanto, habitantes de Xian informaram à agência de notícias AFP que não têm alimentos.
Muitas pessoas ficaram dependentes de serviços de delivery, mas os mercados e restaurantes estão sem pessoal por causa do lockdown, o que dificulta o abastecimento, relatou a agência Reuters.
Uma autoridade local disse que o governo de Xian está trabalhando para resolver essa lacuna.
Nesta quinta-feira (30), foram relatados 155 novos casos de Covid-19 na cidade, a maior transmissão comunitária registrada por qualquer município chinês ao longo deste ano. Apesar de ser um patamar baixo comparado a outros lugares do mundo, autoridades têm efetuado uma política rígida de combate à pandemia no país asiático, com restrições de viagem na região afetada desde 23 de dezembro.
A polícia colocou agentes em cada complexo residencial para garantir que as restrições de circulação sejam cumpridas.
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