Maia também disse que Guedes está desmoralizado e por isso cria narrativas falsas
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Após o ministro da Economia, Paulo Guedes, alegar nesta terça-feira, 30, que as emendas de relator foram criadas em 2019, o deputado federal Rodrigo Maia (sem partido-RJ), que presidia a Câmara dos Deputados na época, afirmou que não trabalhou em um modelo orçamentário sem transparência. Maia também disse que Guedes está desmoralizado e por isso cria narrativas falsas.
"Paulo Guedes está desesperado. Sabe que está desmoralizado e fica criando narrativas falsas. As emendas de relator, RP9, foram criadas no final de 2019, mas em 2020 não foram regulamentadas. Isso começa a partir de 2021, quando o próprio Guedes faz acordos com parte da Câmara", alegou Maia no Twitter
Nesta terça-feira, 30, em evento com empresários, Paulo Guedes disse que as emendas foram utilizadas na época de Maia em um valor superior do atual. "Quando o presidente da Câmara era o Rodrigo Maia, houve o pedido dele de R$ 30 bilhões para o Domingos Neto (PSD-CE) que seria o relator do Orçamento da época. Era o dobro de hoje, e não houve essa convulsão toda." Na proposta que regulamenta o orçamento secreto, as emendas de relator ainda poderiam superar R$ 16 bilhões em 2022.
Em entrevista ao site Antagonista, Maia falou que nunca teve o instrumento das emendas RP9 na "mão", pois era da oposição do governo. "Como eu era oposição do governo, nunca tive esse instrumento na mão e nunca quis tê-lo. O problema do RP9 é que virou um orçamento paralelo, que não é nem aprovado."
"Paulo Guedes precisa entender que o meu caráter é muito diferente do dele. Eu nunca usaria o Orçamento para ameaçar os deputados como estão fazendo. E também não trabalharia um modelo que gerasse um orçamento paralelo e sem transparência." acrescentou o deputado nas redes sociais.
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