A peça orçamentária sancionada pelo presidente cortou os investimentos ao menor nível da história
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O presidente da República, Jair Bolsonaro, culpou os parlamentares por ele ter cortado, com vetos, verbas no Orçamento de 2022. "O Parlamento fez um orçamento além da previsão de receita e eu sou obrigado a cortar", declarou o chefe do Executivo a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada no período da manhã desta quinta-feira.
A peça orçamentária sancionada pelo presidente cortou os investimentos ao menor nível da história, para R$ 42,3 bilhões, e tirou verbas de pastas como Trabalho e Previdência e Educação.
Por outro lado, manteve os R$ 16,5 bilhões destinados ao chamado orçamento secreto e R$ 4,9 bilhões ao fundão eleitoral.
"Estão me esculhambando em Santa Catarina porque cortei R$ 38 milhões do Orçamento. Mas a gente vai recompor ao longo do ano, porque tem excesso de arrecadação. É impressionante a crítica, por que não criticou os parlamentares que inflaram o Orçamento?", questionou Bolsonaro aos apoiadores.
O presidente ainda reiterou sua previsão de viagem à Rússia em fevereiro. Questionado por um apoiador se o presidente daquele país, Vladimir Putin, seria conservador, Bolsonaro confirmou. "É conservador, sim."
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