A praia, administrada pelo ICMBio, foi fechada sem previsão de reabertura
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Segundo a SES-PE (Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco), a UTI aérea para realizar a transferência da criança foi acionada e levou a vítima para atendimento na capital pernambucana.
"Foram realizados todos os procedimentos necessários, incluindo transfusão sanguínea, para garantir a estabilidade da paciente, que foi transferida por salvamento aéreo para um hospital particular do Recife", informou a administração do arquipélago em nota à reportagem.
Procurado, o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade), responsável pela área de conservação, informou na tarde desta sexta que a Praia do Sueste ficará fechada por tempo indeterminado, para "evitar tumultos" e que o caso da garota foi de amputação.
"A reabertura do atrativo vai depender de uma análise institucional baseada em uma melhor compreensão dos fatos que levaram ao acidente", diz o texto.
O primeiro ataque oficial de tubarão registrado na história da ilha, o mais grave até o momento, ocorreu em dezembro de 2015, quando um turista paranaense de 33 anos foi vitimado na Praia do Sueste, uma das mais conhecidas do arquipélago. Ele estaria boiando no momento da mordida e perdeu a mão e parte do antebraço.
Em dezembro de 2016, um novo incidente foi registrado na Praia do Leão, quando um turista de 49 anos de São Paulo sofreu ferimentos leves após um encontro com o animal.
No começo de 2017, outro visitante, de João Pessoa, precisou levar pontos na mão após tentar agarrar um filhote do animal para fazer uma selfie na Praia do Sueste. Um ano depois, em janeiro de 2018, um surfista da Bahia teve escoriações no antebraço após cair da prancha em cima do animal enquanto surfava na Praia da Conceição.
Em fevereiro de 2019, um nativo da ilha que tinha 31 anos e surfava na praia Cacimba do Padre sofreu ferimentos na face, pescoço e orelha após ser mordido por um tubarão-limão. Em maio do mesmo ano, um garoto de 12 anos teve o dedo do pé cortado pela ação de um tubarão-limão, durante uma pescaria com anzol, na Praia do Porto. Ele levou dois pontos e ficou bem.
Em março de 2020, uma surfista de Santa Catarina precisou levar suturas na perna após ser mordida na Praia do Bode e em dezembro daquele mesmo ano um homem de 37 anos que vinha de São Paulo e estava na Praia da Conceição precisou ser socorrido com ferimentos no pé por causa de outro incidente com o animal.
Poucas semanas depois, em 13 de janeiro de 2021, um homem de 53 anos que nadava na Cacimba do Padre e tinha vindo do Rio de Janeiro também precisou levar pontos após ser mordido.
VIA...NOTÍCIAS AO MINUTO
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