Os agentes agiram com cassetetes e cães para dispersar o ato.
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Os agentes agiram com cassetetes e cães para dispersar o ato.
A prefeita da capital holandesa, Femke Halsema, autorizou a polícia a retirar os manifestantes da praça dos Museus depois que eles desrespeitaram a proibição de promover reuniões e passeatas, imposta em meio à mais recente onda de infecções por coronavírus.
Os confrontos terminaram com manifestantes feridos e prisões, de acordo com a agência de notícias AFP –não foram divulgados balanços de detenções.
O governo do primeiro-ministro Mark Rutte determinou um novo lockdown no dia 19 de dezembro. As novas regras estabelecem o fechamento de todos os estabelecimentos de serviços não essenciais, como restaurantes, salões de beleza, academias, cinemas e museus, até pelo menos 14 de janeiro.
Como outros países europeus, a Holanda impôs as medidas num esforço para evitar uma nova onda da variante ômicron do coronavírus, que poderia sobrecarregar um sistema de saúde já pressionado.
Em ascensão desde o fim de outubro, o total de infecções no mundo cresceu mais de 80% desde 1º de dezembro, em meio à disseminação da cepa identificada inicialmente na África do Sul.
Os números também estão muito acima da onda mais grave que o planeta já havia enfrentado, em abril deste ano. O diretor da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, descreveu a atual onda de infecções como "um tsunami de casos".
A média de mortes, porém, continua abaixo da registrada em ondas anteriores da doença –o que, segundo especialistas, pode ser creditado à eficiência da vacinação.
Para os especialistas, a expectativa é a de que a ômicron avance ainda mais com a reabertura das escolas na próxima semana após as festas de fim de ano. Médicos afirmam que ainda é cedo para determinar se a variante causa doenças mais graves nos mais jovens, mas apontam que a alta transmissibilidade é um fator-chave para entender o aumento das hospitalizações.
Com isso, vários países têm ampliado as restrições. A Grécia proibiu música em bares e restaurantes, além de limitar seu funcionamento a até no máximo meia-noite –no Ano Novo, a autorização se estende até as 2h, mas sempre sem música.
A França também determinou que os bares fechem até as 2h e decidiu proibir as boates. Além disso, limitou as aglomerações, proibiu público em pé em shows, restringiu o serviço em restaurantes a consumidores sentados e voltou a incentivar trabalho remoto e uso de máscaras em ambientes externos.
Portugal, uma das nações mais vacinadas do mundo, mandou fechar bares e casas noturnas até 9 de janeiro, período em que o trabalho remoto também será obrigatório, e limitou reuniões públicas a no máximo dez pessoas. A Alemanha também anunciou limite de dez pessoas para reuniões e o fechamento de casas noturnas, além de suspender o público em partidas de futebol.
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