A capital paulista, por exemplo, vai terminar o mês de janeiro com chuva acima da média. No mês, a média histórica é de 288,2 mm
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Dados prévios mostram que esse já é o janeiro com a maior quantidade de chuva na cidade desde 2019. Naquele ano, foram 319,2 mm. Depois, foram registrados 215 mm e 279,4 mm nos anos de 2021 e 2020, respectivamente.
Nesta segunda-feira, persistem as condições de chuvas alternadas na cidade. O tempo começa a melhorar a partir da terça-feira.
As chuvas são resultado da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), uma persistente banda de nebulosidade que se estende desde a Amazônia até o Oceano Atlântico. As nuvens se tornam tão densas que ficam praticamente estacionadas em uma única região, provocando muita chuva sobre as mesmas áreas por, pelo menos, quatro dias consecutivos, causando episódios extremos.
Acúmulo de água
Francisco Morato em 72 horas acumulou mais de 300 milímetros de chuva. Com tanta chuva, o solo não consegue absorver a água, o que acaba ocasionando deslizamentos de terra. Pelo menos quatro pessoas morreram na cidade vítimas das chuvas.
Desde sábado, praticamente todo o Estado de São Paulo está em alerta de "perigo" para chuvas intensas no sistema de notificações do Inmet.
O informe apontou chuva de até 100 mm por dia e ventos de até 100 quilômetros por hora, "com risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas".
O instituto emitiu outro alerta na madrugada do domingo, no qual apontou "grande perigo" por causa do "acumulado de chuva" na Grande São Paulo e em trechos das regiões oeste e norte do Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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