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sábado, 26 de fevereiro de 2022

Morte do ator Bill Paxton em 2017 renderá R$ 5 milhões a família

A viúva acusa a equipe médica de negligência após ele sofrer complicações depois de um procedimento cardíaco

© Getty Images


SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A família do ator Bill Paxton, conhecido por trabalhos como "Titanic" (1997) e "Apolo 13" (1995) e que morreu em 2017 aos 61 anos, deverá receber mais de R$ 5 milhões de indenização. A viúva acusa a equipe médica de negligência após ele sofrer complicações depois de um procedimento cardíaco.

Segundo a People, o valor foi estabelecido por um juiz da Corte Superior de Los Angeles durante o julgamento do processo movido pela família de Paxton contra a equipe médica.

Paxton passava por uma cirurgia cardíaca no hospital Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles, quando o quadro se agravou. A família indica que a anestesia utilizada teria sido o fator complicador e que talvez a cirurgia não fosse necessária.

Os médicos se defendem e dizem que são inocentes. Mesmo assim, entraram em acordo com a família para pagar o valor da indenização

Segundo as revistas Variey e The Hollywood Reporter, a família, à época da morte, divulgou um comunicado pedindo privacidade e relembrando que "Bill começou sua carreira em filmes de Hollywood trabalhando no departamento de artes, e passou a ter uma carreira ilustre abrangendo quatro décadas como um amado e prolífico ator e cineasta".

Bill estreou como ator ainda nos anos 1970 após fazer parte do departamento de arte de produções pequenas. Em 1986, trabalhou com James Cameron pela primeira vez em "Aliens, O Resgate", continuação de "Alien: O Oitavo Passageiro" (1979).

Esteve também em "Apolo 13" (1995), com Tom Hanks, e em 1997 voltou a trabalhar com Cameron em "Titanic", vivendo o explorador que busca uma valiosa joia nos destroços do navio. O papel é o mais lembrado de sua carreira, que inclui a série "Big Love - Amor Imenso", entre 2006 e 2011, e personagens coadjuvantes em "O Abutre" e "No Limite do Amanhã", ambos de 2014.

Como diretor, comandou "A Mão do Diabo" (2001) e "O Melhor Jogo da História" (2005), produzido pela Disney e estrelado por Shia LaBeouf.

O ator estava em plena atividade: em fevereiro do ano da morte, estreou no canal norte-americano CBS a série "Training Day". O último filme no qual atuou, "O Círculo", foi lançado nos EUA em abril.

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