"Ele é tão frágil, tão boçal, que como não tem partido político, o partido não tem hino, programa, ele pegou a bandeira e a camisa da seleção para dizer que era dele", disse sobre Bolsonaro
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RIO DE JANEIRO , RJ (FOLHAPRESS) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou durante evento no Rio de Janeiro que o papel dos militares não é puxar o saco de Jair Bolsonaro (PL), seu adversário nas próximas eleições.
"Não tem que ficar puxando saco de presidente, nem de Lula, nem de Bolsonaro. Tem que estar acima das brigas políticas. Não pode ficar o Bolsonaro dizendo 'ah meus militares'", disse Lula a uma multidão na Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), no fim da tarde desta quarta-feira (30).
Lula também afirmou que Bolsonaro se apropriou da bandeira do Brasil e da camisa da seleção. "Ele é tão frágil, tão boçal, que como não tem partido político, o partido não tem hino, programa, ele pegou a bandeira e a camisa da seleção para dizer que era dele. Vamos dizer para ele que a bandeira e as cores verde e amarelo não são desse fascista."
O presidente e o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, assinaram um decreto que amplia as possibilidades de pagamento de gratificação de representação aos militares, um benefício que incrementa de 2% a 10% o valor da remuneração básica.
Viagens de representação, que garantem o benefício, passam a contemplar eventos culturais e desportivos. Militares fora da sede para nove tipos de serviços, como de manutenção e avaliação de produtos de defesa, também poderão receber a gratificação em caráter eventual.
O decreto foi assinado no último dia 17 e publicado no Diário Oficial da União do dia seguinte. Ele revoga um decreto da presidente Dilma Rousseff (PT) de 2 de maio de 2016, que já ampliava as possibilidades de pagamento da gratificação de representação.
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