A fala é uma resposta aos novos ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) à lisura do processo.
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"O processo eleitoral brasileiro é uma referência. Pensar diferente é colocar em dúvida a legitimidade de todos nós, eleitos, em todas as esferas. Vamos seguir - sem tensionamentos - para as eleições livres e transparentes", escreveu Lira no Twitter.
Em cerimônia no Palácio do Planalto nesta quarta-feira, 27, para defender o que chamou de "liberdade de expressão", Bolsonaro levantou também novas suspeitas sobre as urnas eletrônicas. "Não precisamos de voto impresso para garantir a lisura das eleições", afirmou Bolsonaro, ao destacar que as Forças Armadas apresentaram sugestões ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O ato foi em apoio ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ameaças à Corte e que recebeu o perdão presidencial.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também havia se manifestado sobre os ataques do presidente. "A Justiça Eleitoral é eficiente e as urnas eletrônicas, confiáveis. Ainda assim, o TSE está empenhado em dar toda transparência ao processo desde agora, inclusive com a participação do Senado", defendeu Pacheco, também em publicação no Twitter.
Durante o evento de quarta, o presidente sugeriu a suspeição das eleições de 2022 se tiver "algo anormal". Segundo ele, a suspeição se estenderia a todos os cargos eletivos, incluindo governos estaduais e para a Câmara, Senado e Legislativos estaduais.
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