O ciclone, que se formou entre a Argentina e o Paraguai e que se encaminha para o Sul do país, produzirá circulação de ventos em vários níveis da atmosfera.
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MARIANE RIBEIRO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A formação de um ciclone extratropical deve causar chuvas intensas e volumosas, com raios e ventos fortes, na primeira semana de maio na região Sul do Brasil.
Segundo os meteorologistas, o fenômeno atingirá, principalmente, os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul e trará grandes riscos de alagamentos, deslizamentos, quedas de barreiras em estradas e problemas causados pelo vento, como queda de árvores, interrupção no fornecimento de energia e destelhamento.
O ciclone, que se formou entre a Argentina e o Paraguai e que se encaminha para o Sul do país, produzirá circulação de ventos em vários níveis da atmosfera, que causarão a formação de um grande acúmulo de nuvens carregadas entre o sul de Santa Catarina e o nordeste do Rio Grande do Sul, de acordo o Climatempo.
A previsão do MetSul Meteorologia aponta que a segunda-feira (2) deve ter intensificação das chuvas no norte gaúcho. Já na terça (3), na quarta (4) e na quinta (5), as chuvas devem ser de forte a muito intensas, acompanhadas por ventos fortes.
Segundo o Climatempo, as regiões serranas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, assim como os litorais do norte gaúcho e do sul catarinense, devem registrar alto volume de chuva acumulado.
"Entre os dias 3 e 5 de maio essas regiões podem alcançar valores entre 200 mm e 300 mm, o que poderá significar o dobro da média de chuva para este mês em alguns locais", aponta a empresa de serviços meteorológicos.
As outras regiões de Santa Catarina, como a Grande Florianópolis, e a maioria dos municípios do Paraná, terão precipitações entre 100 mm e 200 mm, segundo o MetSul.
Nas áreas mais atingidas pelos efeitos do ciclone extratropical, os primeiros dias de maio devem ainda registrar intensas rajadas de vento. De acordo com o Climatempo, a expectativa é que ocorram ventos de 70 a 100 km/h, com frequência do dia 3 ao 5, mas há a possibilidade dessas rajadas chegarem a 130 km/h entre quarta (4) e quinta (5).
Os especialistas pedem que as populações dessas regiões fiquem alertas às orientações que podem vir da Defesa Civil na tentativa de evitar tragédias.
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