Isolado e estagnado nas pesquisas de intenção de voto, o presidenciável conta com a musculatura financeira e a capilaridade das duas legendas para alavancar sua empreitada.
© Nacho Doce/Reuters |
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, está concentrando seus esforços em atrair o apoio do PSD e da União Brasil. Isolado e estagnado nas pesquisas de intenção de voto, o presidenciável conta com a musculatura financeira e a capilaridade das duas legendas para alavancar sua empreitada.
Ciro tem dito que prefere os dois partidos porque, quando as tratativas de iniciaram, nenhum dos dois tinha candidatura própria. O presidente da União, Luciano Bivar, só colocou o seu nome no páreo em 14 de abril. Os dois, no entanto, estão entre aqueles com direito às maiores fatias de fundo eleitoral e tempo de televisão -o PSD tem a quarta maior bancada eleita em 2018.
Na última sexta-feira (22), Ciro foi a São Paulo apenas para jantar com o presidente do PSD, Gilberto Kassab. Na União, mantém conversas frequentes com Bivar e com o ex-prefeito de Salvador ACM Neto.
Ciro espera crescer nas pesquisas até julho, quando acontecem as convenções partidárias. Mesmo sem o apoio formal, a liberação dos diretórios já ajudaria o pedetista. Ele poderia receber o endosso dos prefeitos do Rio de Janeiro e Belo Horizonte, Eduardo Paes e Alexandre Kalil, que já já manifestaram simpatia pela sua candidatura e têm influência e dois colégios eleitorais bastante populosos.
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