A reunião foi a primeira entre Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos desde que o democrata substituiu Donald Trump na Casa Branca. Martins disse acreditar "que Biden entendeu que o melhor para os EUA seria a reeleição de Bolsonaro".
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Ele falou sobre o assunto em conversa com o apresentador Tucker Carlson, conhecido pela posição conservadora nos EUA. "O Brasil é a única grande economia nesse hemisfério que continua pró-América", disse Carlson.
Segundo Martins, Bolsonaro teve "a oportunidade de alertar o presidente Biden sobre a quantidade de 'corrupção' e 'escândalos' que existiram durante o governo do Partido dos Trabalhadores (PT)".
Durante a entrevista, Tucker Carlson afirmou ainda que o governo Biden "estaria demasiadamente focado em conflitos no leste europeu" enquanto a América Latina "cai aos pedaços", referindo-se às sucessivas derrotas que governos de direita vêm sofrendo na região.
Questionado sobre interesses da China no Brasil, Filipe Martins fez mais críticas ao governo Lula e afirmou que, na época, o petista teria "incentivado a presença de superpotências no Brasil, além de apoiado grupos terroristas e governos ditatoriais.
O apresentador americano também falou sobre "a importância que os recursos naturais brasileiros representam" para os Estados Unidos e disse que o País concentra algumas das mais profundas e valiosas reservas naturais do planeta. "Se você se importa com o futuro dos Estados Unidos, deveria se importar com o do Brasil", disse.
Em relação à demora para os dois presidentes se reunirem, Filipe Martins disse que o atraso se deu devido à postura do presidente brasileiro em relação ao reconhecimento da vitória de Biden nas eleições americanas.
Viagem de Bolsonaro aos EUA
Foi também durante a viagem à Cúpula das Américas que Bolsonaro teria ligado para alertar o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, que ele poderia ser alvo de buscas pela Polícia Federal no âmbito das investigações sobre o gabinete paralelo, conforme revelou o Estadão.
A Polícia Federal investiga a atuação no Ministério da Educação de pastores ligados a Milton Ribeiro, que condicionavam a liberação de verbas da pasta mediante o pagamento de propinas e outros benefícios a aliados.
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