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quinta-feira, 28 de julho de 2022

Brasil completa um mês com média de mortes por Covid acima de 200

Nesta quarta o Brasil registrou 308 mortes por Covid e 46.461 casos da doença

© Andre Borges/NurPhoto via Getty Images


SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Brasil completou, nesta quarta-feira (27), um mês com médias móveis de mortes acima de 200 óbitos por dia.

Nos últimos 30 dias, a menor média óbitos registrada foi de 209, em 28 de junho. Nesta quarta, a média foi de 227, situação de estabilidade, ou seja, sem variações superiores a 15% em relação aos dados de duas semanas atrás.

Já a média móvel de casos agora é de 36.419, queda de 33% em relação ao dado de duas semanas atrás.

Nesta quarta o Brasil registrou 308 mortes por Covid e 46.461 casos da doença. Com isso, o país chega a 677.871 vidas perdidas e a 33.707.069 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.

Ao todo, 179.771.967 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 168.889.517 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.

Assim, o país já tem 83,68% da população com a 1ª dose e 78,62% dos brasileiros com as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen.

Até o momento, 100.445.861 pessoas já tomaram a terceira dose e 21.595.544 a quarta.

O consórcio reúne também o registro das doses de vacinas aplicadas em crianças. A população de 5 a 11 anos parcialmente imunizada (com somente a primeira dose de vacina recebida) é de 64,82%, totalizando 13.289.115. Na mesma faixa etária, 41,17% (8.440.902) recebeu a segunda dose ou a dose única (o número de crianças imunizadas com as duas doses caiu em relação ao dado de terça).

Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

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