Ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL), os políticos que ainda enfrentam problemas na Justiça foram dar apoio à candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao governo paulista.
© Adriano Machado / Reuters |
Cunha deve buscar nas urnas uma nova vaga na Câmara dos Deputados pelo Estado de São Paulo, para onde transferiu seu domicílio eleitoral - seu berço eleitoral é o Rio de Janeiro.
Cunha foi preso em 2016 e condenado em 2017 por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Em prisão domiciliar desde 2020, o ex-deputado conseguiu a revogação dos dois mandados de prisão preventiva contra ele e voltou à liberdade.
Além disso, Cunha esteve inelegível após ter seu último mandato cassado, mas uma liminar recente do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) suspendeu essa barreira. Agora, ele vira uma das apostas do PTB paulista para a Câmara em Brasília. No evento, Cunha figurou e fez coro aos apoiadores do presidente Bolsonaro, que disputa a reeleição pelo Palácio do Planalto.
No mesmo palco, Daniel Silveira apareceu com uma camiseta com os nomes de políticos e figuras públicas investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por propagação de "fake news" e atos contra a democracia.
Silveira foi condenado a oito anos e nove meses de prisão pela Corte por ameaças ao Supremo, mas recebeu perdão de Bolsonaro - o que o deixou livre da condenação. Ainda não foi decidido se ele pode ser candidato em 2022. Embora a restauração dos direitos políticos do deputado não tenha sido definida, Silveira deve ser a aposta do PTB ao Senado pelo Rio de Janeiro.
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