Doenças respiratórias, conjuntivite viral, alergia, olho seco e computador são os vilões. Entenda
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Como se não bastasse, ressalta, o frio também diminui a lubrificação dos olhos e torna o trabalho no computador um sofrimento para a maioria das pessoas. Para se ter ideia, um levantamento feito pelo oftalmologista em 1,2 prontuários mostra que 75% sentem o maior perrengue diante das telas: Olho seco, dor de cabeça e visão embaçada A explicação é simples. Queiroz Neto afirma que assim como ficamos com as pernas e corpo doendo quando fazemos uma longa corrida, temos fadiga ocular e dor generalizada no corpo com o uso do computador por mais de duas horas ininterrupta. Isso porque, nossos olhos trabalham muito mais diante das telas, o globo ocular se movimenta menos e diminuímos o número de piscadas de 20 vezes/minuto para 6 vezes. Como ninguém vai parar de trabalhar por isso, o oftalmologista recomenda desviar os olhos da tela para um ponto distante sempre que lembrar e piscar voluntariamente.
Para Queiroz Neto as doenças respiratórias são o grande vilão no frio porque repercutem bastante na nossa disposição. A recomendação do médico é evitar, em casa, cortinas, carpetes e outros materiais que possam acumular poeira com facilidade. Caprichar na faxina, mas sem usar vassouras que espalhem o pó e dar preferência à limpeza com panos úmidos, também ajudam.
O ar-condicionado para aquecer o ambiente ou esfriar se a temperatura subir repentinamente requer manutenção frequente, pontua. Ele também alerta para não esquecer da manutenção do ar do carro.
Outra recomendação do oftalmologista enquanto o frio persistir é evitar lugares fechados e pouco ventilados ou com aglomeração de pessoas. Para calibrar a imunidade a dica é manter uma alimentação saudável com muitas frutas, verduras e alimentos ricos em vitamina C.
Diferente da conjuntivite bacteriana, mais comum no verão, Queiroz Neto ressalta que a conjuntivite alérgica, não contagiosa, é mais frequente durante o inverno. Em geral, as causas são parecidas com as das doenças respiratórias, provocadas pelo contato com alérgenos, ácaros e poluição. O tratamento é feito com colírio antialérgico ou corticoide em casos mais graves. “Corticoide não pode ser usado sem acompanhamento médico em hipótese algum”, destaca. Isso porque se for interrompido antes da hora provoca efeito rebote.
Outro problema comum na estação é o olho seco. "O globo ocular necessita da lubrificação constante da lágrima para manter a transparência da lente externa do olho, a córnea. A baixa umidade do ar e a poluição dos grandes centros urbanos provocam a desidratação dos olhos.
Sensação de areia nos olhos, ardência, sensibilidade à luz e lacrimejamento são alguns dos sintomas do olho seco. "Você até pode comprar um colírio lubrificante, mas cuidado, prefira as fórmulas sem conservante para não irritar ainda mais seus olhos”, afirma. Outro alerta do médico: O uso excessivo de lágrima artificial com conservante pode dar efeito rebote e deixar seus olhos ainda mais irritados. Mulheres têm 3 vezes mais olho seco e em muitos casos é do tipo evaporativo por falta de estrogênio que diminui a camada gordurosa da lágrima. Nestes casos o mais indicado é a aplicação de luz pulsada para estimular a produção desta camada da lágrima. Com cuidado adequado é possível tornar seu inverno mais agradável.
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