No discurso, o petista voltou a cutucar o adversário, o presidente Jair Bolsonaro (PL), ao prometer, se eleito, garantir "o churrasquinho" do fim de semana.
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"Eles ficam muito irritados quando falo para eles que a gente vai gerar emprego, distribuição de renda, melhorar salário. Vamos voltar logo logo a reunir a família no sábado para fazer um churrasquinho", disse Lula, ao criticar os altos preços das carnes. Ele estava acompanhado do candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB), do candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT), do presidente do PT estadual, Luiz Marinho, e do deputado federal eleito Guilherme Boulos (PSOL-SP).
No debate de domingo, Bolsonaro afirmou que os eleitores não precisam "acreditar em promessa de picanha", em referência a frase usada frequentemente por Lula. A inflação dos alimentos é um "calcanhar de Aquiles" para a reeleição do presidente.
No evento de hoje, Lula voltou a dizer que, se eleito, "vai fazer o que já fizemos uma vez". Ele disse, no entanto, que é preciso "paciência" porque o País está quebrado.
Diante dos ataques mútuos entre simpatizantes dos dois candidatos, Lula fez um apelo para que apoiadores não aceitem "provocação de bolsonarista". "Se encontrarem bolsonarista nervoso, pergunte para eles qual a obra Bolsonaro fez em São Paulo", afirmou.
A tática do ex-presidente tem sido, justamente, fazer comparações das gestões petistas com o governo atual. No debate de ontem, ele questionou o adversário sobre quantas universidades o presidente teria construído durante seu mandato.
Ao fim do seu discurso, Lula também pediu ajuda dos eleitores para convencerem indecisos. "Precisamos virar pessoas, pessoas que estão em dúvida, que não quiseram votar", enfatizou.
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