O caso aconteceu em Essex, no Reino Unido.
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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Uma idosa foi multada por um tribunal britânico após alimentar os ratos que invadiram sua casa e tratar os roedores como se fossem seus animais de estimação. O caso aconteceu em Essex, no Reino Unido.
No processo, Margaret Manzoni, de 73 anos, afirmou que não conseguiu lidar com a infestação de ratos em sua residência, pois seus princípios veganos não permitiam qualquer ato agressivo ou maltrato aos animais. No entanto, para impedir que os ratos se espalhassem pela vizinhança, a aposentada decidiu alimentá-los diariamente, para mantê-los em sua casa.
De acordo com o jornal britânico Wales Online, a criação irregular foi descoberta no início do ano, quando os vizinhos de Margaret a denunciaram, já que os ratos invadiram as propriedades deles.
Em abril, ela foi multada pelo conselho distrital local por não ter exterminado os roedores de sua casa, já que esses animais estão entre os propagadores de doenças em zonas urbanas e rurais. Além disso, a mulher recebeu a ordem para eliminar os invasores com o suporte de uma equipe de exterminadores de pragas.
Apesar da pressão feita pelas autoridades, Margaret descumpriu a ordem. Em setembro, a aposentada foi processada novamente e precisará pagar uma multa de 1.500 libras esterlinas (equivalente a R$ 9.000 na cotação atual), somados aos custos do processo, em torno de 2.395 libras esterlinas (R$ 14.280) e uma sobretaxa de 150 libras (R$ 895).
Em uma audiência no Tribunal de Magistrados de Colchester, Margaret foi informada de que, embora o conselho "entenda suas crenças em relação ao veganismo", a prática de criar ratos dentro de caso é um risco à saúde pública.
O conselho também explicou que a punição foi rígida porque Margaret decidiu desobedecer às autoridades, após receber várias notificações e visitas de equipes de vigilância sanitária. Por causa de sua negligência, os ratos continuaram fugindo para as residências vizinhas, causando transtornos aos moradores.
Antes da decisão final da Justiça, os funcionários do conselho distrital fizeram novas visitas ao imóvel de Margaret e ofereceram ajuda. Ela recebeu a ordem para parar de alimentar pássaros, limpar o jardim coberto de mato e chamar o controle de pragas.
Para facilitar a situação, o conselho também ofereceu uma moradia alternativa para Margaret se acomodar, enquanto a equipe de controle de pragas trabalhasse no imóvel. No entanto, ela não concordou com a medida e se recusou a abrir mão dos ratos.
Até o momento, o conselho distrital não informou à imprensa britânica o que fará caso Margaret continue criando ratos em sua residência, ignorando os riscos à saúde pública.
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