Ele foi trancado no porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e asfixiado com gás de pimenta.
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Os denunciados são William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento. Eles já haviam sido indicados pela Polícia Federal (PF) por homicídio qualificado e abuso de autoridade.
A Procuradoria ainda não deu detalhes da denúncia. O órgão pediu o fim do sigilo do caso, que corre na 7.ª Vara da Justiça Federal em Sergipe.
A Secretaria de Segurança Pública de Sergipe concluiu, no mês passado, as perícias sobre o crime. Os laudos cadavérico e toxicológico confirmaram que Genivaldo morreu por asfixia mecânica com reação inflamatória das vias aéreas.
O caso aconteceu em maio deste ano em um trecho da BR-101 na altura de Umbaúba, município de 25 mil habitantes no interior de Sergipe. Os policiais rodoviários pararam Genivaldo porque ele vinha de moto sem capacete. A abordagem foi filmada por pessoas que tentaram intervir em favor do motociclista. Após o crime, a família informou que ele sofria de transtornos mentais e já havia sido diagnosticado com esquizofrenia.
Na semana passada, a Justiça Federal mandou a PRF retomar o ensino de Direitos Humanos nos cursos de formação e reciclagem. O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal na esteira da morte de Genivaldo.
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