Os policiais chegaram ao homem a partir de imagens das câmeras de segurança de uma lan house
© Sergio Flores/Getty Images |
Os policiais chegaram ao homem a partir de imagens das câmeras de segurança de uma lan house, que mostrou o veículo do auxiliar de pedreiro, um Celta branco, estacionado próximo ao local onde a menina foi vista pela última vez, voltando da padaria.
Preso em flagrante, Silva confessou o crime na terça-feira, 29. Ele disse ter convencido Luana a entrar em seu carro dizendo-lhe que devia uma quantia em dinheiro para seus pais e que daria o valor a menina se ela entrasse no veículo.
Ainda de acordo com seu depoimento à polícia, ele teria tentado agarrar a menina, mas ela teria resistido. "Ele confessou ter estrangulado Luana e mantido relações sexuais com ela já desfalecida", relata a delegada Carolina Borges, que investiga o caso. Depois, teria queimado o corpo com materiais de uma carcaça de um freezer e o enterrado no quintal do barracão onde mora, no setor Madre Germana 2, o mesmo da vítima.
Na noite de terça-feira, 29, os peritos estiveram no local para colher cinzas e partes do corpo que foram enterradas e, segundo a delegada, os laudos não foram concluídos, mas o que foi encontrado na região condiz com a narrativa do ajudante de pedreiro.
Para a delegada, os indícios apontam para crime sexual e ela acredita que possa haver outras vítimas do ajudante de pedreiro em razão da forma como ele praticou o assassinato. A polícia também apura se Reidimar Silva seria o autor de outro crime sexual ocorrido no dia em que Luana desapareceu no mesmo setor da capital goiana.
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