A equipe da PRF foi atacada com pedras e rojões quando se dirigiu ao município do sudoeste do Estado para desbloquear a rodovia
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A Polícia Federal no Pará prendeu nesta quinta-feira, 24, seis pessoas por crimes cometidos durante o bloqueio da Rodovia BR 163, em Novo Progresso, após a derrota do presidente Jair Bolsonaro nas urnas. As medidas integram a Operação 163LIVRE, que apura suposta tentativa de homicídio e resistência contra policiais rodoviários federais que tentavam liberar a estrada.
Como mostrou o Estadão, a equipe da PRF foi atacada com pedras e rojões quando se dirigiu ao município do sudoeste do Estado para desbloquear a rodovia. Segundo a Polícia Federal, as viaturas da corporação foram atingidas por disparos de armas de fogo. Vídeos que circularam nas redes sociais mostraram os veículos com os vidros estilhaçados.
A ofensiva aberta na manhã desta quinta-feira ainda vasculha 11 endereços e tenta cumprir mais quatro ordens de prisão temporária. Os seis investigados capturados foram encaminhados para Santarém. A operação tem participação do Ministério Público Federal e apoio da Polícia Rodoviária Federal.
Segundo os investigadores, as medidas decretadas no bojo da operação 163LIVRE têm como pressuposto 'a provável existência de associação criminosa voltada para a prática de diversos delitos', entre eles constrangimento ilegal, dano qualificado, atentado contra a liberdade de trabalho desobediência e desacato - além da tentativa de homicídio e do crime.
As investigações tiveram início no dia 7 de novembro, quando os agentes da PRF foram atacados. À época, a corporação afirmou que um policial acabou sendo ferido pelos manifestantes.
De acordo com a PF, o nome da operação aberta nesta quinta-feira, 24, faz referência à Rodovia BR163 e à 'atuação repressiva, visando agregar esforços para manter a via "livre" de bloqueios, ameaças ou violência contra as pessoas que nela trafegam'.
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