Juliana Nehme afirmou ter sido barrada em voo no Líbano e disse ter sido vítima de gordofobia
© Reuters / Alkis Konstantinidis |
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Na manhã desta sexta-feira (25), a filial de Doha da empresa Qatar Airways compartilhou um comunicado rebatendo a acusação de gordofobia feita por uma modelo brasileira. Juliana Nehme afirmou ter sido barrada em voo no Líbano, na última terça-feira (22), e disse ter sido vítima de gordofobia, já que a companhia exigiu a compra de um assento extra para embarcar.
No texto, a companhia aérea diz que "de acordo com as práticas da indústria e de forma semelhante à maioria das companhias aéreas, qualquer pessoa que impossibilite o espaço de outro passageiro e não consiga prender o cinto de segurança ou abaixar os apoios de braço pode ser solicitada a comprar um assento adicional tanto como uma precaução de segurança quanto para o conforto de todos".
Além disso, o comunicado ainda diz que a segurança do aeroporto interviu uma vez que a passageira teria sido "extremamente rude e agressiva com a equipe de check-in" do Aeroporto de Beirute, quando um de seus acompanhantes "não apresentou a documentação PCR necessária para entrada no Brasil". "Funcionários e passageiros estavam extremamente preocupados com a situação."
O comunicado ainda assegura que ela foi realocada em um voo "esta noite saindo do Líbano com destino ao Brasil". Com ajuda da Embaixada Brasileira e o Consulado Brasileiro no Líbano, Juliana explicou que a empresa tinha finalmente cedido e ela não precisou pagar multa [pela perda do voo] nem comprar um assento extra.
Mesmo aliviada com a situação resolvida, ela reconheceu que nunca tinha sido tão humilhada. "Não quero mais ficar aqui, nunca na minha vida imaginei passar tudo o que estou passando. Já sofri gordofobia de todos os jeitos no Brasil, mas nunca imaginei ser olhada da forma que fui olhada. Nunca imaginei ser maltratada como fui e ainda fazer a minha família passar por isso", comentou ela.
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