Segundo a Polícia Civil, a vítima contou que vivia com o homem há 9 meses e era agredida constantemente. Ele também a impedia de manter contato com a família -a mulher veio de Natal ao Rio para conhecer o companheiro, mas ele se mostrou "agressivo e possessivo".
© Grávida de 13 anos é espancada em 'tribunal do crime' |
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Um homem foi preso em flagrante na última sexta-feira (27) por policiais da Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) por agredir e manter a companheira em cárcere privado, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Segundo a Polícia Civil, a vítima contou que vivia com o homem há 9 meses e era agredida constantemente. Ele também a impedia de manter contato com a família -a mulher veio de Natal ao Rio para conhecer o companheiro, mas ele se mostrou "agressivo e possessivo".
Quando decidiu terminar o relacionamento, o agressor teria quebrado o celular dela, a trancado em casa e ligado para o local onde ela trabalhava, dizendo que a companheira estava se demitindo. Uma amiga da vítima estranhou o sumiço dela que já durava uma semana e foi até o local onde ela morava para ver o que estava acontecendo. ] Ao chegar, ouviu gritos da amiga pedindo socorro. A mulher chutou o portão até arrombá-lo, pegou alguns pertences da vítima e a levou até a delegacia para prestar queixa.
O homem tentou se esconder num matagal para fugir da polícia, mas acabou se rendendo e foi levado à delegacia. Ele já foi encaminhado ao sistema prisional.
DENUNCIE
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 180 e denuncie — a Central de Atendimento à Mulher, que funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita. O serviço recebe denúncias, dá orientação de especialistas e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo WhatsApp no número (61) 99656-5008 ou pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e a página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses. Caso esteja se sentindo em risco, a vítima pode solicitar uma medida protetiva de urgência. Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
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