Joalheria estuda ajuda aos yanomamis e critica extração ilegal
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JOANA CUNHA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Diante da crise de saúde enfrentada pelo povo yanomami atingido pelo garimpo ilegal, a rede de joalherias Vivara afirma que tem conversado com instituições locais para enviar ajuda.
A extração de ouro no Brasil voltou a ganhar atenção nos últimos dias, uma vez que a atividade está no centro da crise enfrentada por essas comunidades em Roraima. Além do ouro, os garimpeiros invadem o território indígena para retirar cassiterita, de onde se extrai o estanho.
A Vivara diz que sente profundamente pela situação dos yanomami e que não compactua, "em nenhuma hipótese, com a extração ilegal." Desde a revelação da crise, as grandes mineradoras têm pedido ao governo para elevar os critérios de combate ao garimpo ilegal.
Segundo a joalheria, o ouro utilizado em suas peças é extraído em minas brasileiras localizadas nos estados de Goiás e Minas Gerais. O minério também é certificado para garantir que toda a extração seja feita de maneira correta, afirma a empresa.
Cerca de 25% do ouro usado pela Vivara em seus produtos tem origem na economia circular, diz a empresa. A rede realiza campanhas sazonais para estimular os clientes a entregar peças em ouros nas lojas e trocá-las por créditos para novas compras.
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