O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), encerrou a sessão após todos prestarem o juramento regimental e abriu o painel para os parlamentares empossados marcarem presença na Casa.
© Pablo Valadares/Câmara dos Deputados |
Com uma bancada de 99 parlamentares, a maior da Casa, o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, promete representará um desafio para o governo Lula.
O perfil do Congresso, mais conservador e bolsonarista, também testará a articulação política do petista, que enfrentará uma oposição maior do que em seus dois mandatos anteriores no comando do Palácio do Planalto.
O principal articulador político de Lula com o Congresso é o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, egresso da Câmara. A deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do partido, também terá papel importante nas negociações parlamentares.
Os partidos de esquerda que apoiam o Planalto somam 126 deputados, o que é insuficiente para aprovar até mesmo projetos de lei na Câmara. Por isso, o governo teve de fazer acordos com partidos de centro e direita, como União Brasil, que tem 59 assentos na Casa, PSD, com 42, e MDB, também com 42 parlamentares. Em nome da governabilidade, Lula cedeu três ministérios para cada uma dessas legendas. Mesmo assim, não há garantia de apoio legislativo. O União Brasil, principalmente, está rachado.
As principais legendas da Câmara se uniram numa espécie de frente ampla para reeleger o atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). A votação ocorre a partir das 16h30. Antes disso, há prazo até as 13h para a formação dos blocos partidários que disputarão os postos na Mesa Diretora da Câmara. Às 14h, está prevista uma reunião de líderes para ratificar os cargos da Mesa, que foram negociados em acordos nos bastidores nas últimas semanas.
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