Questionado sobre a próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), marcada para a semana que vem, Haddad voltou a cobrar uma sinalização do Banco Central para o início da redução dos juros.
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PAULO RICARDO MARTINS
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira (28) que avalia aumentar a expectativa de crescimento da economia do país neste ano. Ele afirmou também que o governo está fazendo a sua parte para o afrouxamento da taxa básica de juros (Selic).
"Vários bancos já reavaliaram a projeção de crescimento do PIB para este ano. A maioria estava apostando em um crescimento inferior a 1% e, hoje, praticamente todo o mercado aposta numa taxa de crescimento muito superior à que estava sendo estimada. Alguns bancos já estão projetando perto de 2% de crescimento. Nós mesmos, da Fazenda, estamos pensando em reestimar para mais a expectativa de crescimento para o ano de 2023."
A declaração foi dada após uma série de reuniões com os setores de higiene pessoal e cervejaria, além de encontros com o superintendente da Susep (Superintendência de Seguros Privados), Alessandro Octaviani, e com o ex-senador José Aníbal.
Questionado sobre a próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), marcada para a semana que vem, Haddad voltou a cobrar uma sinalização do Banco Central para o início da redução dos juros.
"A sinalização do ciclo tem que ser iniciada. Isso que é importante. O investidor estrangeiro que decide abrir uma indústria no Brasil não está pensando no mês que vem, está pensando em um horizonte de médio e longo prazo", afirmou.
Segundo o chefe da pasta econômica, o desemprego é uma preocupação. Ele diz, no entanto, que o último dado do IBGE que apontou aumento para 8,8% nesse indicador no primeiro trimestre em relação aos três meses imediatamente anteriores deve ser atribuído ao efeito das festas do fim de ano.
Historicamente, o primeiro trimestre registra aumento do desemprego. Segundo economistas, a busca por vagas costuma ser impulsionada por fatores como o término dos contratos temporários de final de ano. Apesar da alta, a taxa de desemprego registrada foi a menor para o primeiro trimestre desde 2015.
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