A seleção brasileira ainda conquistou bronzes com Jéssica Lima, na mesma categoria de Rafaela e com Willian Lima até 66kg
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A conquista de Rafaela Silva tem enorme peso pois a canadense, ex-campeã do mundo, é a segunda melhor do ranking e havia vencido o Masters, o que engrandece o feito da brasileira nos tatames da Turquia. Foi o primeiro ouro dela em 2023 após bronze em Tbilisi. Deguchi havia passado por Jéssica Lima na semifinal.
Além de superar a sempre temida canadense com ótima entrada frontal, Rafaela Silva passou pelas duas primeiras adversárias aplicando o waza-ari. Ela superou a turca Aysenur Budak e a letã Anastasija Sokirjanska.
Nas quartas de final, em luta com pouco combate diante da ucraniana Daria Bilodid, o triunfo veio após eliminação por punições da rival. Já a semifinal veio uma vitória em grande estilo, com ippon na eslovena Kaja Kajzer na semifinal (encaixou o estrangulamento). O waza-ari na final mostrou que Rafaela Silva segue como grande esperança brasileira para os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.
Jéssica Lima continua mostrando que é um novo nome de potencial para o País. Após perder de Deguchi na semifinal, ela superou a alemã Seija Balhaus por waza-ari na disputa pelo bronze e repetiu a posição de Tbilisi.
O outro bronze do dia veio com Willian Lima, no golden score, após um shido contra o casaque Gusman Kyrgysbayev. Após cair nas quartas diante do francês Maxime Gobert, ele passou pelo romeno Lucian Bors na repescagem e garantiu a medalha, festejada com um nana nenê. Foi sua primeira medalha na temporada.
Com dores no cotovelo na luta final, Amanda Lima acabou perdendo a disputa do bronze para Narantsetseg Ganbaatar, da Mongólia, 10ª do ranking mundial.
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