A votação mostrou ampla adesão dos partidos ao principal projeto do governo Lula (PT) na área econômica
© Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados |
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Câmara dos Deputados concluiu a votação do novo arcabouço fiscal nesta terça-feira (22). O texto teve apoio inclusive de deputados do PL.
A votação que acatou mudanças feitas pelo Senado mostrou ampla adesão dos partidos ao principal projeto do governo Lula (PT) na área econômica.
Dos 90 integrantes do PL que votaram nesta terça, 47 foram a favor, inclusive Bia Kicis (DF) e General Pazuello (RJ). Outros 43 foram contra, entre eles Carla Zambelli (SP) e Eduardo Bolsonaro (SP).
O PP e Republicanos, que negociam a entrada no primeiro escalão do governo, também votaram em peso. Os ministeriáveis André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) deram voto favorável ao texto.
Dos 34 votos do PP, apenas três foram contra o arcabouço, como os do deputado Evair de Melo (ES).
Apenas um deputado do Republicanos votou contra o texto. Foi o deputado Messias Donato (ES). Os outros 34 votos do partido foram a favor do projeto.
Houve pouca traição em partidos que têm ministérios no governo Lula.
O PT registrou um voto contra, o do deputado Marcon (PT-RS). Foram 61 votos favoráveis na legenda.
A União Brasil, que tem três pastas, teve quatro votos contrários ao arcabouço. Entre eles, Kim Kataguiri (SP) e Nicoletti (RR).
O MDB, que também tem três ministérios, registrou três votos contra, como o do ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) Osmar Terra (RS).
Na segunda votação na Câmara, o texto teve apoio maciço de partidos de esquerda que criticavam a proposta, como o PSOL.
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