Os dados e a competência digital estão se tornando cada vez mais um fator chave para o sucesso dos negócios. No entanto, muitas vezes há falta de conhecimento e de especialistas, principalmente nas áreas de computação em nuvem, ciência de dados, aprendizado automático, desenvolvimento de software e segurança cibernética. O que os CIOs e os departamentos de TI, juntamente com os gerentes de RH, podem fazer para preencher a lacuna de habilidades digitais?
Por Marcos Gaspar, District Manager da NetApp Brasil
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Muitas empresas, especialmente na indústria de TI e tecnologia, estão na chamada 'batalha por talentos'. Diante disso, a NetApp lista cinco dicas práticas para combater o gap de habilidades digitais no universo corporativo:
- Faça da educação continuada uma prioridade estratégica
- Crie espaço livre para desenvolvimento.
- Ofereça programas de "treinamento no local de trabalho"
- Promova executivos juniores
- Facilite a entrada e o avanço das mulheres no mercado de trabalho
O treinamento e a educação continuada devem estar firmemente ancorados na estratégia corporativa. Para conseguir isso, as empresas precisam de objetivos claros. Por regra geral, o departamento de recursos humanos é responsável pelos programas de formação e trabalha em estreita colaboração com departamentos especializados, neste caso com o CIO. Na NetApp, por exemplo, existe a NetApp University com uma mistura de cursos obrigatórios e eletivos. Além disso, os funcionários podem usar o programa de aprendizado do LinkedIn para desenvolver habilidades por conta própria.
Todo colaborador deve ter a oportunidade de descobrir seu próprio potencial e moldar sua própria carreira. Por isso, é importante permitir uma aprendizagem autodeterminada e oferecer uma ampla gama de treinamentos e cursos. O desenvolvimento posterior deve ser integrado à vida profissional cotidiana e percebido como bastante natural. Na prática, isso geralmente falha devido a agendas lotadas: os colaboradores acabam não tendo tempo para dedicar esforços no aprendizado. Para minimizar esse desafio e criar um ambiente com mais liberdade, a NetApp introduziu um “dia livre de reunião” uma vez por mês.
Além de novas medidas de formação, as empresas precisam de uma estratégia para atrair talentos jovens. Medidas eficazes incluem programas de pós-graduação e modelos de "treinamento no local de trabalho" que integram todas as posições dentro da companhia. Ao reunir profissionais que são nativos digitais com funcionários mais antigos em equipes mistas, diferentes gerações podem aprender umas com as outras. Os mais jovens aprendem sobre liderança e o que faz a empresa funcionar, enquanto os colaboradores com mais experiência se beneficiam da agilidade da equipe júnior. Também é importante ter oportunidades de networking para compartilhar e crescer com outros especialistas. Para isso, os funcionários devem ter a oportunidade de participar de eventos de tecnologia, conferências, eventos de parceiros e reuniões com clientes.
A próxima geração de líderes de TI precisa de habilidades digitais e deve ser ágil, aberta e orientada para soluções. Para desenvolver essas habilidades, as empresas devem nutrir jovens talentos para que possam se tornar líderes ao longo do tempo. Para isso, a NetApp possui o S3 Academy, um programa de desenvolvimento global de dois anos para talentos emergentes. O programa equilibra a formação técnica com o desenvolvimento de soft skills. Além disso, as empresas devem criar um ambiente atraente no qual os funcionários possam trabalhar de forma flexível, ágil e independente.
As mulheres ainda estão subrepresentadas nas profissões de TI. Há muito potencial latente neste quesito para o mercado de trabalho. Ao se posicionarem como empregadoras atraentes para as mulheres, as empresas podem atrair novos talentos. Modelos de trabalho flexíveis e licença parental, programas de orientação e coaching individual, por exemplo, podem desempenhar um papel significativo nisso. As empresas também devem se concentrar mais nas mulheres na contratação e na marca empregadora e deixar claro que vivem uma cultura de igualdade. Grupos especiais de funcionários, como "Women in Tech", também permitem que as mulheres construam redes fortes e gerais e apoiem umas às outras.
A crescente escassez de trabalhadores qualificados, por um lado, e a crescente necessidade de especialização em TI e dados, por outro, significam que a lacuna de habilidades digitais está aumentando. Para se manterem competitivas, as empresas devem colocar mais ênfase na educação continuada. Promover profissionais com nível júnior e vivenciar uma cultura de igualdade e desenvolvimento adicional podem desenvolver e ampliar habilidades valiosas. Desta forma, a escassez de trabalhadores qualificados não se tornará um impedimento para a digitalização.
ATREVIA BRASIL/Viviane Ponte
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