Moraes limitou o envio apenas das diligências em andamento, por possível prejuízo às investigações
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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou o compartilhamento de quatro inquéritos com a CPMI do 8 de janeiro. As apurações envolvem autoridades como o ex-ministro Anderson Torres e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).
A CPMI pediu para acessar os dados dos inquéritos, que incluem perícias realizadas pela Polícia Federal e dados sobre financiadores e participantes dos atos, incluindo os que não foram presos em flagrante. Outra investigação liberada à comissão é sobre as milícias digitais.
Também foi aprovado o acesso a "gravações ou imagens de câmeras das sedes dos Três Poderes e dos prédios públicos invadidos", além de registros obtidos pelos celulares dos golpistas ou por terceiros, desde que componham os inquéritos ou ações penais.
Moraes limitou o envio apenas das diligências em andamento, por possível prejuízo às investigações.
O ministro solicitou que a CPMI explique a "a relação de conexão e pertinência com o objeto" da comissão para avaliar o compartilhamento de outros cinco inquéritos e quatro petições.
Dentre esses pedidos, estão os inquéritos contra os deputados Clarissa Tércio (PP-PE), Sílvia Waiãpi (PL-AP), e André Fernandes (PL-CE), por postagens favoráveis à depredação da Praça dos Três Poderes. A petição sobre José Acácio Serere Xavante, pastor evangélico e líder indígena, também foi solicitada pela CPMI.
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