Entre o duelo com o Grêmio, na semifinal da Copa do Brasil, e com o Coritiba, pelo Brasileiro, o comandante fez apenas uma alteração
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RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Desde o início da passagem pelo Flamengo, o técnico Jorge Sampaoli não se cansa de fazer mudanças na equipe a cada jogo. Porém, aos poucos, o treinador vai dando indícios de uma espinha dorsal e de quem está com mais espaço no elenco. Em meio à disputa, não esconde aquela que, talvez, seja a principal dúvida atualmente: o dono da lateral esquerda.
Entre o duelo com o Grêmio, na semifinal da Copa do Brasil, e com o Coritiba, pelo Brasileiro, o comandante fez apenas uma alteração. Wesley, que é considerado titular, voltou ao time após cumprir suspensão no mata-mata. A alteração era apontada como natural. Varela, atualmente lesionado, e Matheuzinho, são vistos como opções no setor.
O treinador havia feito uma mudança de um jogo para o outro em apenas uma oportunidade até então. Foi entre o clássico com o Vasco, pelo Brasileiro, e o Racing, pela Libertadores. Na ocasião, Arrascaeta entrou na vaga de Matheus França. A média de mudanças gira em torno de três por jogo, sendo que já houve até sete.
Seguramente a consolidação que sempre falam ainda tem que resultar em mais tempo. Temos de encontrar rendimentos individuais mais altos, e coletivamente que o time não se ressinta em algum momento de adversidade.
DISPUTA, DÚVIDA E ADEUS
Um setor que parece não estar resolvido é a lateral esquerda. Ayrton Lucas foi o escolhido logo que Sampaoli chegou, mas Filipe Luis foi titular nas últimas partidas.
A atuação diante do Olimpia e o pênalti cometido contra o Coritiba, porém, fizeram o jogador ser contestado e a discussão ganhar corpo. Apesar disso, Sampaoli apontou não ter gostado de recentes atuações de Ayrton Lucas:
"São dois jogadores diferentes. O último tempo do Ayrton não foi o melhor de maneira individual. O time com Filipe consegue melhor saída e, com o Ayrton, mais verticalidade no campo rival. A possibilidade de ter um jogador com a experiência do Filipe é nesse tipo de maneira de jogar, nos dá mais precisão. Mas é um tema de decisão pessoal, coloco quem está melhor".
Everton Cebolinha, outro que teve oportunidades quando Sampaoli chegou à Gávea, não foi utilizado em nenhuma das últimas quatro partidas do Fla. O treinador explicou esta situação com a ascensão de Bruno Henrique.
"Não há espaço para todos. Cebolinha está em um momento que não é usado porque o Bruno Henrique é uma das figuras do time, então é difícil entrar com ele. Mas vai chegar o momento em que temos que ter o Cebolinha preparado", explicou.
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