Heloísa morreu no sábado (16) após ficar nove dias internada por ser baleada em uma situação envolvendo a PRF
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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que foram abertos dois PADs (processo administrativo disciplinar) para averiguar as circunstâncias da morte de Heloísa dos Santos Silva, baleada durante abordagem da PRF (Polícia Rodoviária Federal) no Rio de Janeiro, e outro para apurar a ida de agentes da corporação ao hospital onde estava a menina estava internada.
"Verbalmente, eu indaguei hoje quando eu soube e procurei me informar. O que a Polícia Rodoviária informa é que eles não sabem se foram 28, mas que várias equipes foram porque foi uma equipe de Direitos Humanos da própria polícia, foi outra equipe para fazer a perícia do veículo", disse Dino nesta segunda-feira (18).
Conforme o titular da Justiça, a finalidade de um dos PADs é "distinguir policiais que foram lá porque deveria ir e policiais que foram lá para finalidades estranhas ao objetivo da corporação".
"Vamos separar as circunstâncias com esse PAD e saber quantos foram, porque foram, se esses fins eram legítimos ou se eventualmente houve um quadro absolutamente incompatível com a lei relativo à tentativa, quem sabe, de dissuadir ou ameaçar a família", afirmou.
Heloísa morreu no sábado (16) após ficar nove dias internada. Ela foi baleada dentro do carro da família, na altura de Seropédica, na Baixada Fluminense. Em uma viatura da PRF estavam os agentes Fabiano Menacho Ferreira, Matheus Domicioli Soares Viegas Pinheiro e Wesley Santos da Silva.
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