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segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Distrito realiza maior estudo do ecossistema de startups Latam

De acordo com a Cepal, Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, os países da América Latina, que compreendem cerca de 8,5% da população mundial, contam com aproximadamente 660 milhões de habitantes. 

Distrito
Startup por modelo de negócio e país

O crescimento das startups nessa região ganhou impulso a partir de 2014. O relatório “Panorama Tech na América Latina 2023" do Distrito – a principal plataforma de tecnologias emergentes da América Latina –, realizado com o apoio dos SoftBank Latin America Funds e da Upload Ventures, revelou que nos anos 2000 existiam cerca de 558 startups na América Latina. Vinte e três anos depois, esse número aumentou para 33.489 empresas, representando um crescimento de 60 vezes. 

  • Nos últimos 5 anos, a América Latina ocupou a posição de sétimo maior mercado em termos de investimentos em tecnologia; 
  • Dentre os setores, FinTech é o mais visado para fusões e aquisições; 
  • O Brasil ocupa a posição de destaque como o mercado com o maior número de startups em toda a América Latina; 
  • O modelo de negócios SaaS (Software as a Service) é o predominante em todos os países da região; 
  • Os setores de FinTech e RetailTech lideram com o maior número de unicórnios;

Ao longo do período entre 2013 e 2023, o Brasil se sobressaiu como o país com o maior número de startups abertas e ativas na região. Com mais de 13 mil startups ativas, o que representa 62,9% do total, o Brasil lidera como um centro de startups na América Latina. Ele é seguido pelo México (11,7%), Argentina (7,1%), Colômbia (6,2%) e Chile (5,1%).

No que se refere aos setores, FinTech é o segmento mais proeminente na América Latina. O setor não está concentrado apenas em alguns países específicos da região. Ao contrário, ele desempenha um papel relevante em quase todos os países latino-americanos. Esse mesmo panorama se estende a RetailTech, que ocupa a segunda posição em número de startups, e a MarTech, que se destaca como o terceiro maior setor na América Latina.

Já o modelo de negócios predominante na América Latina é o Software as a Service (SaaS). "Essa dominância é justificada não apenas pela maior facilidade de escalar negócios baseados em SaaS, mas também pelo fato de que essas empresas têm mais oportunidades de se conectar com potenciais clientes e até mesmo investidores", explica Gustavo Gierun, CEO do Distrito.

Quando consideramos as startups que atuam no segmento B2B, percebemos que mais de 66% de todas as startups existentes na América Latina oferecem produtos e serviços direcionados a esse público. Além disso, as startups que focam exclusivamente no mercado B2B, sem atingir outros públicos, representam 50,6% do total. Os principais mercados da região possuem uma distribuição semelhante. A proporção de startups voltadas exclusivamente para o público B2B não varia mais do que 10% entre os diferentes países, demonstrando um padrão claro de preferência e estabilidade na região. 

Hoje, a América Latina conta com um total de 45 Unicórnios. No contexto dos Unicórnios, o Brasil, como a maior economia da região, abriga 24 deles, o que representa mais da metade de todas as startups que alcançaram esse status na América Latina. Em seguida, vêm Argentina e México, ambos com 7 empresas que atingiram uma avaliação de US$ 1 bilhão enquanto ainda estavam em fase de capital fechado. 

As 45 startups da América Latina que alcançaram o status de unicórnio levaram, em média, 8,5 anos para atingir esse marco. A startup que demorou mais para chegar a essa posição levou 36 anos, enquanto aquela que precisou de menos tempo levou cerca de um ano para atingir uma avaliação de US$ 1 bilhão. A maioria significativa dessas empresas foi fundada a partir de 2011. Se olharmos apenas para a média dessas startups, elas alcançaram o status de unicórnio em aproximadamente 5,8 anos. Ao considerar apenas as startups fundadas a partir de 2015, a média cai para exatos quatro anos. "Isso evidencia que as startups estão demorando cada vez menos tempo para atingir o status de unicórnio, graças ao aprendizado com casos de sucesso anteriores, ao aumento do investimento disponível para esse tipo de empresa e ao crescimento geral do mercado de tecnologia na região", explica Gierun.  

Referente ao cenário de Venture Capital (VC) e fusões e aquisições (M&As), as startups da América Latina receberam um total de mais de US$ 37 bilhões desde 2019. Esse montante foi investido por meio de 5.464 rodadas de financiamento. O ano de maior atividade foi 2021, quando mais de US$ 16 bilhões foram investidos em 1.633 rodadas de financiamento.  

"Os números evidenciam como a América Latina abriga países com um notável potencial de crescimento. Circunstâncias desafiadoras incentivam o surgimento de startups inovadoras. No SoftBank estamos extremamente satisfeitos em fazer parte dessa trajetória e contribuir para o desenvolvimento das startups de tecnologia na região”, afirma Alex Szapiro, Head para o Brasil e Managing Partner do SoftBank na América Latina. “Iniciamos nossa trajetória na região em 2019 com um fundo de US$ 5 bilhões - um montante consideravelmente maior do que todos os recursos disponíveis até então - e em 2021 dobramos o investimento. Atualmente, temos quase US$ 8 bilhões alocados em 91 empresas e continuamos otimistas, monitorando oportunidades e investindo de forma sólida na região", diz ele.

O mercado de tecnologia experimentou um período de notável crescimento entre 2019 e 2021, impulsionado pela crescente demanda por digitalização durante a pandemia. Recentemente, com o aumento da taxa de juros e da inflação em diversos países, juntamente com o colapso repentino do Silicon Valley Bank, ocorreu uma desaceleração no mercado de Venture Capital na região. Ao comparar o segundo trimestre de 2021 com o segundo trimestre de 2023, observa-se uma queda de 84,7% no volume de investimentos e uma redução de 50,8% no número de rodadas.  

A redução no ritmo afetou todas as fases de investimento, porém teve um efeito mais significativo nas avançadas. Como resultado, a diminuição do late-stage provocou uma diminuição na quantidade de rodadas de grandes valores de investimento. Além disso, o número de investidores em late stage caiu proporcionalmente muito mais do que em seed e early stage. 

"Estamos vivendo uma nova fase. Fundos passam por um momento desafiador para angariar capital. Isso dificultará a consolidação dos que estavam no início de suas jornadas”, analisa Rodrigo Baer, sócio-fundador e managing partner da Upload Ventures. “Enquanto isso, os fundos estabelecidos, embora possuam capital, adotarão uma abordagem mais criteriosa na alocação de recursos. Essa conjuntura já demanda empresas com maior disciplina de gestão e, por consequência, maior eficiência", diz ele. 

Para o CEO do Distrito, o amadurecimento natural do ecossistema foi um dos fatores que colaborou para esta ascensão no número de startups na região. Isso se evidencia através do surgimento e consolidação de investidores regionais, seja em estruturas de Venture Capital tradicionais ou até mesmo Corporate Venture Capital, e grupos de anjos. " O ecossistema de inovação foi enriquecido e fortalecido pela entrada de investidores internacionais, os quais injetaram quantias substanciais na região, acelerando o crescimento de muitos empreendimentos e estimulando a inovação de maneira global", conclui Gierun. 
 

Sobre o Distrito   

O Distrito é uma plataforma de inovação que exponencializa resultados de negócios por meio de novas tecnologias. Capacitamos executivos para a nova economia, conectando-os às novas soluções e resolvendo desafios concretos das empresas. Em 5 anos, construímos um avançado sistema de inteligência e banco de dados mapeando a performance de cerca de 36 mil startups, produzindo um conhecimento único sobre o impacto das tecnologias e novos modelos de negócio. Hoje, nossa plataforma SaaS atende mais de 60 corporações clientes e 800 startups residentes.  

Sobre a Upload Ventures  

A Upload Ventures identifica e investe em empresas em early-stage na região da América Latina. A empresa foi criada pelos sócios-diretores Rodrigo Baer, Marco Camhaji e Norberto Giangrande e tem o SoftBank Latin America Fund como principal sócio. As empresas do portfólio da Upload Ventures são: Abstra, Arch, Birdie, BotCity, Digibee, D-Una, Indaband, Medway, Minu, Neivor, Nilo, Olist, Salu, Tipspace, Triple Session, Wildlife Studios e Worc. 

Sobre o SoftBank  

O SoftBank investe em tecnologias inovadoras para melhorar a vida das pessoas em todo o mundo. O SoftBank Group é composto pelo SoftBank Group Corp. (TOKYO: 1984), uma holding de investimentos que inclui participações em IA, robótica inteligente, IoT, telecomunicações, serviços de internet e provedores de tecnologia de energia limpa; e os SoftBank Vision Funds e os SoftBank Latin America Funds, que investiram mais de US$ 160 bilhões para ajudar empreendedores extraordinários a transformar indústrias e construir novas. Para saber mais, visite https://group.softbank/en 

Sobre o Distrito  

O Distrito é uma plataforma de inovação que exponencializa resultados de negócios por meio de novas tecnologias. Capacitamos executivos para a nova economia, conectando-os às novas soluções e resolvendo desafios concretos das empresas. Em 5 anos, construímos um avançado sistema de inteligência e banco de dados mapeando a performance de cerca de 36 mil startups, produzindo um conhecimento único sobre o impacto das tecnologias e novos modelos de negócio. Hoje, nossa plataforma SaaS atende mais de 60 corporações clientes e 800 startups residentes. 

Juliana Costa/Agência Pub  

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