Investigadores sugerem que o exame identifica a doença quase 20 anos antes dos primeiros sintomas.
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Cientistas australianos desenvolveram um novo teste que utiliza nanotecnologia, inteligência artificial e biologia molecular para identificar o risco da forma mais comum de demência, a doença de Alzheimer, através da detecção de marcadores de proteínas no sangue. Atualmente, o Alzheimer é diagnosticado com base na deterioração mental, quando a doença já causou danos graves ao cérebro. O diagnóstico precoce normalmente envolve procedimentos invasivos e dispendiosos, como uma punção lombar, que pode ser física e mentalmente desgastante para os pacientes.
Os pesquisadores desenvolveram um chip de silicone ultrafino com pequenos orifícios nanométricos. Uma pequena quantidade de sangue é colocada no chip, e os cientistas conseguem isolar misturas complexas de proteínas sanguíneas por meio de um processo de translocação. Em seguida, o chip é inserido em um dispositivo do tamanho de um telefone celular, onde um algoritmo de inteligência artificial procura assinaturas de proteínas associadas à doença de início precoce.
Os testes mostraram que o modelo tinha uma precisão significativa de 96,4%. Descobrir o nível de risco tão cedo permite que as pessoas façam mudanças positivas em seu estilo de vida e adotem estratégias medicamentosas para retardar a progressão da doença. Esse teste rápido e simples poderia ser realizado por médicos de clínica geral e outros profissionais de saúde, eliminando a necessidade de uma visita ao hospital, sendo especialmente conveniente para pessoas que vivem em áreas remotas.
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