Campos Neto repetiu a avaliação de que o aumento da meta reduziria o grau de liberdade da política monetária
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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a elogiar nesta segunda-feira, 2, a manutenção da meta central de inflação em 3% nos próximos anos. Ele repetiu a avaliação de que o aumento da meta reduziria o grau de liberdade da política monetária, uma vez que as expectativas não apenas convergiriam para a meta mais alta, como incorporariam um prêmio pelo risco de o governo voltar a mexer no objetivo.
"Foi uma decisão correta", disse Campos Neto, durante evento da Abracam, associação que representa as corretoras de câmbio. "O governo brasileiro faz bem em manter a meta de inflação na meta de 3%", reiterou.
Embora tenha chamado a atenção para a piora da inflação no mundo por conta, principalmente, do aumento do petróleo, Campos Neto ponderou que, em geral, a inflação está em situação benigna no Brasil por conta da desinflação dos alimentos.
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