Jabas deve ser uma das prisioneiras liberadas por Israel durante os quatro dias de trégua. Ela estaria em uma lista de detentos que serão trocados por reféns mantidos pelo Hamas desde o início da guerra, em outubro.
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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A terrorista palestina Asrra Jabas, 38, pediu a Israel que pagasse por uma cirurgia plástica no rosto depois de se ferir durante um ataque na Cisjordânia em 2015, quando foi presa.
Jabas deve ser uma das prisioneiras liberadas por Israel durante os quatro dias de trégua. Ela estaria em uma lista de detentos que serão trocados por reféns mantidos pelo Hamas desde o início da guerra, em outubro.
Ela teve o rosto desfigurado depois que um cilindro de gás explodiu na cidade de Ma'ale Adumim (Cisjordânia). Segundo a mídia israelense, Jabas detonou um dispositivo depois que o policial Moshe Chan, 45 anos, a deteve por agir de forma suspeita. Ele também acabou sofrendo queimaduras graves.
O atentado rendeu a ela uma condenação de 11 anos de prisão. Desde então, ela vem pedindo que Israel pague por cirurgias plásticas. Ela teria recebido verba para cirurgias nas mãos, mas outro pedido para reconstruir o nariz foi recusado porque "não era necessário para manter sua saúde", diz reportagem do site britânico Daily Mail.
O policial expressou surpresa ao saber que ela pediu a cirurgia. "Tenho transtorno de estresse pós-traumático e a mulher que causou isso está na prisão, estudando e agora se candidatando a uma cirurgia estética", disse Chan.
Ativistas israelenses criticaram a informação de que Jabas estaria entre as prisioneiras trocadas por reféns. Quando presos palestinos são libertados em acordo, seus nomes são publicados no site do Ministério da Justiça de Israel, e qualquer opositor tem um dia para formalizar reclamação.
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