Os suspeitos foram identificados e presos pela Polícia Civil do Distrito Federal nesta terça-feira (7)
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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Por meses, integrantes de uma quadrilha se passaram por ministros do Governo Federal para aplicar golpes financeiros via Pix. Os suspeitos foram identificados e presos pela Polícia Civil do Distrito Federal nesta terça-feira (7).
A Polícia Civil identificou 10 suspeitos de utilizarem fotos e informações pessoais de ministros para pedir transferências via Pix. Os membros do grupo, que residem em Pernambuco e Paraíba, responderão por crimes de associação criminosa e fraude eletrônica.
Os ministros Camilo Santana (Educação), Rui Costa (Casa Civil), Luiz Marinho (Trabalho), Carlos Lupi (Previdência Social), Juscelino Filho (Comunicações) e Jader Filho (Cidades) foram reconhecidos como as vítimas dessas operações. Algumas das próprias autoridades de Estado procuraram a delegacia para comunicar a prática usando os seus nomes.
Os autores entravam em contato com diretores e presidentes de órgãos públicos e privados solicitando ajuda financeira. O pretexto utilizado era de que as vítimas realizassem a transferência para ajudar alguma pessoa necessitada, de acordo com a Polícia Civil. Os criminosos ainda diziam que fariam o pagamento de volta.
A polícia tenta quantificar o total do lucro obtido com as operações e o destino dado para o dinheiro. Para cada fraude cometida, a pena prevista é de quatro a oito anos de prisão, já para o crime de associação criminosa é de um a três anos de prisão.
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