A vítima, identificada com Renan Mattana, foi sepultada no domingo, 7. A polícia informou que ele estava com autorização para caça cancelada desde 2020.
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De acordo com a Polícia Civil, testemunhas relatam que Renan Mattana foi atingido no peito quando se deslocava na traseira de uma caminhonete. A arma teria caído no chão do veículo e disparado de forma acidental contra o próprio caçador, atingindo a vítima no peito. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.
No momento da ocorrência, Mattana estaria na parte traseira da caminhonete, sentado em uma cadeira presa de forma adaptada à caçamba do veículo para facilitar a atividade de caças - uma situação irregular, segundo as investigações. Outros dois colegas estavam na cabine do automóvel.
O delegado Ericson Mota, que apura o caso, afirma que as investigações descartam, por enquanto, a possibilidade de homicídio e diz que aguarda o laudo da perícia para determinar a causa da morte de Renan Mattana.
"Precisamos saber a angulação em que a arma estava, se arma travou em alguma coisa para entender a trajetória do projétil", diz Mota. "A princípio está descartada e linha de homicídio, a não ser que surjam fatos novos. Eles (outros dois integrantes do carro) estão sendo tratados como testemunhas", completou.
O delegado afirma que investigava também se a documentação de CAC (sigla para Caçador, Atiraror e Colecionador) de caçador de Mattana estava em dia, e se a arma de onde partiu o projétil estava regularizada. No final da tarde desta terça, um ofício do exército informou que a licença para caça da vítima estava cancelado desde 2020.
Nas redes sociais, Mattana se apresentava como empresário com atuação em um supermercado e em uma empresa de transportes, nas quais ambas levam o seu sobrenome. "O Supermercado Mattana está de luto. Agradecemos por tudo Renan. Descanse em paz querido filho, esposo e amigo", escreveu o mercado nas redes sociais.
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