O caso da bebê chinesa é extremamente raro. Estima-se que apenas 200 casos de "fetus in fetu" tenham sido documentados na literatura médica
© American Journal of Case Reports |
Uma bebê chinesa de um ano, que lutava contra atrasos no desenvolvimento, passou por uma cirurgia para remover um suposto tumor em sua cabeça. Para surpresa dos médicos, a massa era, na verdade, seu irmão gêmeo que não se desenvolveu completamente e ficou alojado no crânio da criança. Esse caso raro, conhecido como "fetus in fetu" ou gêmeo parasita, foi detalhado no American Journal of Case Reports.
A menina, que não apresentava nenhum atraso no desenvolvimento até o nascimento, começou a ter dificuldades para aprender a andar, sentar e falar. Além disso, sua cabeça era um pouco maior do que o esperado para crianças da sua idade. Preocupados, os pais da bebê procuraram ajuda médica. Uma tomografia computadorizada revelou um tumor de grandes proporções no crânio da criança.
A equipe médica decidiu realizar uma cirurgia para remover o tumor. Durante o procedimento, os cirurgiões descobriram que a massa era, na verdade, um feto encapsulado, um irmão gêmeo da menina que não se desenvolveu completamente no útero e ficou preso em seu crânio.
O caso da bebê chinesa é extremamente raro. Estima-se que apenas 200 casos de "fetus in fetu" tenham sido documentados na literatura médica. A condição geralmente é diagnosticada na infância ou adolescência, quando os sintomas começam a se manifestar.
Na região ao redor da cápsula, também foram descobertos vários tumores. Toda a massa comprimia o cérebro da bebê, o que causou um quadro de hipertensão craniana. Apesar dos esforços médicos, durante a operação a criança ficou inconsciente após o procedimento e teve convulsões. Infelizmente, ela não resistiu e faleceu 12 dias depois.
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