Um homem foi preso durante a operação em Porto Alegre. Ele comandava uma clínica de estética no bairro Farroupilha, segundo a Polícia Federal.
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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Um grupo suspeito de falsificar diplomas utilizando o nome da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) foi alvo da Operação Engodo, deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta-feira (28).
Um homem foi preso durante a operação em Porto Alegre. Ele comandava uma clínica de estética no bairro Farroupilha, segundo a Polícia Federal.
O grupo também é investigado pela venda de revalidação de diplomas obtidos em instituições estrangeiras. Venezuela, Colômbia, Equador e Estados Unidos são alguns dos países citados pela PF.
Servidores públicos que queriam obter o adicional de qualificação seriam uma parte dos clientes da quadrilha. As investigações apontam que os criminosos cobravam cerca de R$ 7.000 e falsificavam os diplomas que eram apresentados para órgãos municipais, estaduais e federais.
A PF estima que existam mais de dois mil diplomas falsos relacionados a esse grupo. São comprovantes de conclusão de mestrado, doutorado, pós, especialização e cursos em geral.
Os investigados poderão responder por três crimes: exercício ilegal da profissão, uso de documento falso e associação criminosa.
A reportagem questionou a UFRGS sobre a operação. Se houver resposta, o texto será atualizado.
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